ABIH não quer interferência da Embratur

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Para Enrico Fermi, disse ao portal UOL que  "A Embratur não deveria se intrometer no mercado de pacotes ofericidos pelos hoteis para a Copa de 2014. " Nós não somos concessão". A declaração foi feita com base na desistência de algumas grandes empresas de comprar pacotes para a Copa.

Para Fermi, a alta de  preço é pontuial. Ele diz que "as tarifas estão dentro dos parâmetros aceitáveis para um evento desse porte". "É errada essa impressão de que há uma alta de preços", afirma. Algumas Empresas estão desistindo de trazer convidados para a Copa do Mundo em razão dos preços dos pacotes corporativos. Um grande grupo brasileiro, por exemplo, recuou após receber orçamento de R$ 777.200 para hospedar 18 estrangeiros durante seis dias no Rio (R$ 506.016), no período da final, e outros três na semifinal, em Belo Horizonte (R$ 206.184).

O valor no Rio chega a R$ 28.112 por pessoa. Inclui hospedagem em hotel quatro estrelas no centro, traslado para o estádio e "esquenta" antes das partidas. Ingressos à parte. A cotação é da agência Planeta Brasil, do Grupo Águia, que detém os direitos de venda dos camarotes corporativos para o Mundial. A agência informa que os pacotes estão esgotados.
O presidente da Embratur, Flávio Dino, diz que é hora de o Procon e o Ministério Público agirem com base no Código de Defesa do Consumidor para coibir "valores abusivos". "O momento do diálogo se encerrou", diz ele, que se reuniu com representantes do setor de hotelaria em dezembro. Segundo Dino, a reputação de destino caro terá repercussão negativa a longo prazo para o turismo no Brasil.

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