Seminário Internacionalização e Interiorização: Desafios e Oportunidades

O prefeito Carlos Eduardo e o representante do departamento sismológico da UFRN participarm do evento

 

O Seminário Internacionalização e Interiorização: Desafios e Oportunidades, evento voltado para autoridades, especialistas e empresários, com o propósito de debater os pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças para o desenvolvimento do Estado, foi um sucesso.

O evento integra o programa Motores do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte que é realizado por meio da parceria entre a Tribuna do Norte, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), Fundação Norteriograndense de Pesquisa e Cultura (Funpec), Federação do Comércio (Fecomércio/RN) e vertente empresarial brasileira do Grupo RG Salamanca.

O prefeito Carlos Eduardo disse, na ocasião, que a internacionalização da economia induz a buscar transformações estruturais no modelo pragmático de administrar uma cidade, um estado, um país. Para ele, todas as instituições devem se adaptar às grandes transformações trazidas pelo novo ciclo capitalista que renova os fluxos de capitais e de mercadorias, com sua consequente influência nos modelos de agir e pensar.

“Nós, gestores públicos, precisamos deixar claro nos nossos discursos, nos nossos compromissos, nas nossas ações, a prioridade que a Educação está a merecer no Brasil, mas também não podemos vender a ilusão de que a escolarização possui uma conexão direta com o desenvolvimento econômico”. Citou que o Brasil é o sexagésimo sexto país em escolarização, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e, no entanto, tem a sexta maior economia do mundo.
“Na contramão desse olhar para fora, temos a necessária interiorização econômica como forma de se buscar um novo caminho para o desenvolvimento do país através do crescimento de mercados regionais. Tal orientação é de fundamental importância para consolidar a economia brasileira, favorecendo o enfrentamento das crises internacionais. Este modelo bipolar, internacionalização versus interiorização, é a justa medida para o equilíbrio e a busca de uma posição econômica mais sólida”, disse o prefeito.

Na oportunidade, a reitora da UFRN, Ângela Maria Paiva Cruz, disse que a educação é um dos principais motores do desenvolvimento e a UFRN, que existe há 56 anos, conta atualmente com 50 mil alunos em todos os níveis e 04 campi em todo o estado oferecendo 30 cursos de extensão. “A UFRN está sendo a instituição com maior atuação no período atual, estimulando a inclusão e com 160 acordos assinados com 22 países participando em diversos programas de extensão, entre eles, Ciências Sem Fronteiras.”

À tarde, um painel de expositores da universidade reuniu a professora Kerstin Érika Schimidt, do Instituto do Cérebro (ICe), Selma Maria Bezerra Jerônimo, do Instituto Internacional de Medicina Tropical; George Dantas de Azevedo, coordenador do curso de Medicina Multicampi de Caicó e Aderson Farias, do Laboratório Sismológico da UFRN (Labsis) . Este último dicutiu os estudos de sismologia em áreas como produção de petróleo e gás.

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