Aumenta o número de policiais assassinados no RN
O Rio Grande do Norte convive com uma nova onda de assassinatos. Dessa vez o alvo são policiais militares, civis e agentes penitenciários. A crise, que estava dentro dos presídios, não foi debelada e agora a sociedade está pagando a conta.
A cada semana pelo menos um policial é assassinado. Ontem as vítimas foram pai e filho. Os dois integrantes da Polícia Civil. Eles estavam em casa, na praia da Redinha, quando foram abordados por um grupo de 4 pessoas. A suspeita é que tenham sido alvo de assalto. Em nota, o SIMPOL, cobra das autoridades de segurança o fim da “onda de violência” contra os operadores da segurança estadual.
Segue a íntegra
O SINPOL-RN vem a público lamentar profundamente a morte de dois Agentes da Polícia Civil e, principalmente, de dois cidadãos de bem. O APC Geraldo de Sousa, que já estava aposentado, e o seu filho Alirio Cavalieri Nobre de Sousa foram mais duas vítimas da insegurança que tomou conta do Rio Grande do Norte e que tem aterrorizado a população diariamente.
Os dois tiveram um momento de harmonia familiar transformado em uma tragédia. Neste momento de imenso sofrimento aos familiares dos dois policiais, o SINPOL-RN se solidariza e chora junto essa dor, pois essa é uma dor do Sindicato, da Polícia Civil e de toda a sociedade potiguar.
Além disso, o SINPOL-RN ressalta que não medirá esforços para auxiliar a família, com toda sua diretoria à disposição.
“O Sindicato cobra ainda dos gestores da Polícia Civil e da Secretaria Estadual de Segurança Pública uma resposta imediata para essa onda de violência. Os operadores da Segurança Pública deste Estado estão sendo alvo dos bandidos quase que todos os dias, seja policiais militares, policiais civis, agentes penitenciários. Todas essas categorias têm sofrido atentados ou perdido seus profissionais por culpa da ingerência e falência completa do Sistema de Segurança como um todo. Está na hora disso tudo acabar. Não podemos mais perder vidas, seja de operadores da segurança ou da sociedade civil”, afirma Paulo César de Macedo, presidente do SINPOL-RN.