Transmissão da Covid-19 em Natal se mantém na retomada da economia
A capital potiguar segue com queda no número de novos casos, óbitos, ocupação de leitos e, também, da taxa de reprodução que é usada para saber como está o índice de transmissão da Covid-19. Em julho, houve um decréscimo de 48% nas mortes por coronavírus em relação a junho e a taxa de transmissibilidade que há um mês mantém-se em média em menos de 1, registra, neste início de semana, a 0,94 (no portal do coronavírus desenvolvido e alimentado pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde – LAIS – da Universidade Federal do Rio Grande do Norte), alcançando um dos melhores índices do Rio Grande do Norte e considerado positivo, visto que segundo recomendações da Organização Mundial de Saúde a retomada de determinadas atividades comerciais deve acontecer com a taxa abaixo de 1.
“É um trabalho hercúleo. Não estamos medindo esforços para que Natal possa vencer esse período de crise sanitária. Ficamos felizes ao observar a curva decrescente no último mês no número de casos, óbitos e ocupação de leitos, após a retomada gradual das atividades econômicas em vários setores, que destaco: está acontecendo de forma responsável com critérios, fiscalização e muita colaboração de grande parte da população”, destaca o prefeito de Natal, Álvaro Dias.
O chefe do executivo municipal, no entanto, enfatiza: “Mesmo assim, não podemos relaxar. E não estamos. Na verdade, estamos ampliando a rede municipal com oferta de mais serviços com a abertura de novos Centros de Enfrentamento ao Covid, entre várias outras ações que já estavam sendo realizadas. E seguimos mais contundentes com as fiscalizações e orientações para que as pessoas só saiam em caso de necessidade, mantendo os hábitos de higiene, uso de máscara e álcool em gel. Seremos intransigentes quanto ao cumprimento das normas para que os números melhorem ainda mais e não precisemos retroceder”, observou.
Desde o início de julho, com a retomada gradual de atividades, a taxa de isolamento social da população vem se mantendo com uma média de 41%, sem demonstrar impacto na situação da pandemia em Natal. Pelo contrário. Em julho, quebra-se a linha crescente da doença (abril, maio e junho) e, pela primeira vez, os números caíram. Foram notificados 196