As “meias verdades” de Fátima e de Rogério Marinho

A semana começa com mais uma denúncia de uso dos recursos enviados pelo governo federal que teriam sido usados irregularmente pelo governo do RN.

A acusação partiu do ministro Rogério Marinho. Ele se referiu ao uso de R$ 20 milhões de reais que foram destinados para as obras da barragem de Oiticica em 2019 e que não foram aplicados na obra.

O governo do RN se defendeu. Nas redes sociais disse que não usou o dinheiro para pagar dívidas com empresas e servidores, como afirmou o ministro. E citou duas decisões judiciais que envolvem o caso.

A primeira, um bloqueio feito pelo Poder Judiciário para pagar os precatórios que não vinham sendo repassados à justiça pelo governo estadual. O bloquei atingiu em cheio o dinheiro da barragem. E você sabe o que são precatórios? São dívidas do governo do Estado com servidores ou empresas que não foram pagas apesar da decisão judicial.

Portanto, a meia verdade do ministro Rogério Marinho está correta.

E a meia verdade de Fátima?

O governo não usou o dinheiro da barragem de livre e espontânea vontade. Como o dinheiro da barragem estava na conta do governo estadual foi atingido em cheio.

E mesmo sem cometer irregularidade, a governadora admite, na mesma nota publicada nas redes socias, que tem até o final da conclusão da obra de Oiticica para o governo devolver o recurso boqueado para pagar uma divida que o governo não honrou.

Deu para entender, meu caro leitor? Resumindo, em véspera de eleição, cada um com sua meia verdade.

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