Candidata Rossana Fonseca defende inclusão e destaca o momento histórico para fortalecer a OAB/RN

Candidata a presidente da OAB pela chapa 20, a advogada Rossana Fonseca defendeu que a Ordem precisa passar pelo processo de inclusão e se fortalecer na construção de uma instituição para todas e todos. As declarações foram feitas durante entrevista ao programa Justiça em Questão, na CBN Natal.

Falando sobre projetos para jovens advogados, ela destacou que será oferecida mentoria para os novos profissionais, mas os advogados antigos também também terão apoio necessário dentro do contexto dos sistemas e inovações hoje aplicados no judiciário. “Os três últimos presidentes de comissões de advocacia iniciante estão com a gente: Nicácio Carvalho, Ana Laura Rêgo e Eduardo Pacheco. Na nossa chapa temos uma infinidade de professores nos apoiando e isso tudo muito nos honra”, disse Rossana Fonseca, ressaltando os apoios recebidos. “Além de todos esses apoios, tenho apoio de quase todos os ex-presidentes da OAB”, ressaltou. A dissidência de membros da atual diretoria por discordância dos atos da atual gestão também foi lembrada pela candidata registrando a vinda dos advogados Augusto Maranhão, Lidiana Dias e Valéria Lucena para apoiar a chapa.

Analisando o fato de que a OAB nunca teve uma mulher eleita presidente, Rossana destacou todo trabalho de desbravar percorrido pelas advogadas Magna Letícia e Lúcia Jales. “Magna em todas as campanhas que participou saiu vitorisa porque deixou um legado muito importante. Hoje estou aqui em razão da inspiração que tenho nas lutas de Magna, de Lúcia Jales. Mulheres que enfrentarem as urnas em período que não havia essa consciência que há hoje. Foi através da luta delas que percebi que poderia pleitear esse cargo (de presidente da OAB)”, destacou Rossana, lembrando que o processo eleitoral deste ano se iniciou pela união de três mulheres, ela própria, Magna Letícia e Milena Gama, esta última que é hoje destaque nacional.

“Há um propósito muito grande nessa candidatura. Além de lutar pelas prerrogativas, é fazer com que uma mulher chegue lá. Depois de quase 100 anos de OAB, nunca elegemos uma mulher. E eu pergunto, o que nos torna incapazes de assumir um cargo desse? Sobretudo num Estado que registrou o primeiro voto feminino”, observou a candidata Rossana Fonseca.

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