Fechamento do Mercado da Redinha gera preocupação entre permissionários e população

O anúncio do fechamento do Mercado da Redinha por um período inicial de 120 dias tem gerado preocupação entre permissionários e frequentadores do espaço. A medida foi confirmada pelo secretário chefe do Gabinete Civil da Prefeitura, Sérgio Freire e detalhada durante Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan News Natal, desta terca-feira(18). Segundo ele, o fechamento atende a um pedido da construtora responsável que irá fazer “ajustes” no prédio. O motivo e é a segurança de trabalhadores e do público durante as intervenções no local.
O que chama atenção é que o mercado vinha funcionando normalmente, inclusive com a realização do Festival Gastronômico da Redinha, evento que movimentou o comércio local e demonstrou o potencial turístico e econômico do espaço. O temor dos permissionários é que a paralisação das atividades possa afetar os negócios e que a demora no processo de concessão transforme o mercado em um “elefante branco”, sem utilidade prática após as obras.
Outro ponto destacado por Freire foi o pedido de ajustes no aluguel social feito pelos permissionários, que buscam melhores condições para manter suas atividades durante o período de fechamento. A Prefeitura está analisando essas solicitações.
Além disso, o edital de concessão do mercado ainda está em fase de adequação, o que gera incertezas sobre o modelo de gestão do espaço após a conclusão das obras. Para muitos comerciantes e moradores da região, a indefinição sobre o futuro do mercado reforça a preocupação de que, mesmo reformado, o equipamento possa permanecer fechado por um longo período.
Enquanto a Prefeitura garante que a revitalização trará melhorias e mais atratividade ao Mercado da Redinha, permissionários e moradores seguem atentos aos próximos passos, temendo que o fechamento temporário se transforme em um problema prolongado.
