Após movimentação do processo no STF, Lira muda o tom e governo passa a comandar votação

A decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal de liberar para julgamento um recurso da defesa do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) contra denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção passiva, acabou refletindo no Congresso Nacional. A derrota anunciada do governo foi abortada e o presidente Lula encontrou espaço para negociar com líderes partidários, entre eles o do União Brasil.

Nos últimos dias, Lira deu todas as cartas e comandou votações que derrotaram o governo, mesmo diante da liberação de recursos de emendas parlamentares.

CASO LIRA

O caso do presidente da Caserá analisado pela Primeira Turma da Corte — o que pode acontecer na terça-feira (6), se houver sessão do colegiado. 

Apesar de o ministro ter sido transferido para a Segunda Turma, para o julgamento deste caso ele vai voltar à Primeira Turma. Isso ocorre porque este colegiado já tinha iniciado a deliberação do tema e, portanto, deve concluí-lo.

Também deverá ser analisado um novo parecer sobre o caso apresentado pela PGR em abril deste ano. O Ministério Público, que inicialmente tinha apresentado a denúncia contra Lira, mudou o posicionamento e passou a defender o arquivamento por considerar que não há provas, além dos relatos de colaboradores em delação premiada.

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