Esmarn apresenta Programa de Residência Judicial à comunidade acadêmica

A Residência Judicial é o caminho até o meu sonho de ser juíza ”. Foi com essa afirmação entusiasmada que a aluna do Módulo R2 do Programa de Residência Judicial (PRJ) Hortência Melo relatou sua experiência no evento realizado pela Esmarn, na quarta-feira (28), para apresentar ao público acadêmico os aspectos éticos, conceituais e funcionais do PRJ, que está com inscrições abertas para sua  9ª turma.

A ação marca os 10 anos de existência e pleno funcionamento do Programa e contou com a presença de 121 participantes entre servidores, coordenadores, professores e alunos dos cursos de Direito da Universidade Potiguar (UnP), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade do Rio Grande do Norte (Uni-RN) .

Pela primeira vez, o PRJ, único curso de especialização profissionalizante do país na área do direito, reuniu quatro universidades para fomentar o interesse daqueles que almejam ingressar na magistratura, promovendo um rico intercâmbio entre as instituições acadêmicas.

O Evento

O EVENTO

A cerimônia contou com a presença do diretor da Escola da Magistratura do Rio Grande do Norte, o desembargador Vivaldo Pinheiro, e da coordenadora administrativa da Esmarn e membro do Colegiado do Programa de Residência Judicial, a juíza Patrícia Gondim Pereira, que abriu o evento com um discurso de boas-vindas, destacando a referência do modelo do programa de maneira nacional e a importância de trazer o mundo acadêmico da área do direito para conhecer mais de perto o Programa e, também, a estrutura da escola.

Em seguida, os servidores que integram a Secretaria do Programa de Residência Judicial, Alexandre Carvalho e Helena Vila Nova, fizeram uma explanação sobre a estrutura e funcionalidade do programa: eixo teórico e prático, divisão dos módulos e disciplinas do curso, com nome dos respectivos docentes. Discorreram ainda sobre o sentimento de como o programa foi pensado e idealizado dentro da coordenação do curso: “O PRJ é como se fosse um filho, que vimos crescer,  cuidando dos mínimos detalhes e é em razão disto que o Programa é extremamente conhecido e reconhecido nacionalmente e tem como coordenadora a Profa. Keity de Saboya (doutora em direito). Em nenhum lugar do país, vocês vão encontrar as disciplinas que vocês veem no Programa de Residência Judicial ”.

Para complementar as informações sobre a formação, a servidora Helena Vila Nova especificou como a Residência Judicial é dividida: “Na primeira etapa, no módulo R1, em sala de aula o aluno vai aprender, vai ser acompanhado por professores com desenvolvimento técnico de como se faz as sentenças, o atos judiciais. Depois, quando escolher ir para o R2, vai exercitar, vai fazer os atos no seu dia a dia acompanhado pelo seu preceptor, que vai conduzi-lo naquela formação ”, explicou Helena Vila Nova.

Já entrando no eixo prático do curso, tivemos a participação do juiz de direito Francisco Pereira Rocha Júnior, que atua como professor e preceptor dos módulos R2 e R3 do programa. Ele reforçou a valiosa e rica experiência tanto para o residente quanto para o preceptor: “A figura do residente, dentro da unidade, não enriquece só a carreira dele, mas a atividade do preceptor. O residente está imbuído daquela ideia de aprender o que de fato é a magistratura. O programa ajuda a desmistificar o imaginário que se tem no meio social da figura distante do juiz”, destacou Francisco Pereira Rocha.

A aluna Hortência Melo, que cursa o Módulo R2 do programa, trouxe um dos depoimentos de maior peso para todos que assistiam, ao enfatizar o quanto a residência foi essencial para suas escolhas durante a formação: “Dentro da escola da magistratura com os professores, ainda no módulo R1, na sala de aula, eu comecei a expandir minha cabeça para compreender que é possível também para  mim estar ali onde está aquele professor que eu tanto admiro e com quem aprendo. A residência está sendo um caminho até o meu sonho e tenho a consciência do quanto ainda tenho que aprender e caminhar”.

Ao final, professores e coordenadores das instituições de ensino também relataram e registraram a grata satisfação em participar de um momento com troca de experiências tão ricas.

 “Esse intercâmbio entre as instituições de ensino nos tornam mais fortes para construir um estado com bons profissionais. A residência serve como uma grande experiência para que vocês descubram a arte de julgar. Porque julgar não é pra todo mundo”, frisou o Prof. Erick Wilson Pereira (doutor em Direito), docente do programa e do Departamento de Direito Privado da UFRN.

O coordenador do Curso de Direito da Universidade Potiguar, Roberto Matias, encerrou parabenizando a todos que organizaram o evento e compartilhou suas impressões sobre a Residência “Eu acho que é muito importante a Esmarn abrir as portas e trazer as faculdades para que o acadêmico entenda, desde o início, que o caminho da magistratura é um caminho de dedicação e esforço. Esse processo da Residência preparar esses alunos, mostrando para eles como é o dia a dia da carreira, que não é fácil ser juiz, é de extrema importância para formação de grandes profissionais.”

Estiveram presentes na cerimônia a coordenadora Executiva da Esmarn, Cristina Leandro de Azevedo Silva, a chefe da Divisão Administrativa, Denise Ferreira Queiroz Melo, a coordenadora do Curso de Direito do Centro Universitário do Rio Grande do Norte da UNI-RN, professora Úrsula Bezerra e Silva Lira, a coordenadora adjunta do Curso de Direito do Centro Universitário do Rio Grande do Norte da UNI-RN, professora Adriana Gomes Medeiros de Macedo Dantas, o coordenador do Núcleo de Prática Jurídica do Centro Universitário do Rio Grande do Norte da UNI-RN, Prof. Rocco José Rosso Gomes, o coordenador do Curso de Direito da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, professor Claudomiro Batista de Oliveira Júnior.

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